segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Os Pueri Cantores de S. Cristóvão de Ovar no Congresso Internacional Pueri Cantores em Roma nos dias 28 de Dezembro a 1 de Janeiro






Congresso Internacional e Ecuménico Pueri Cantores na Suécia

"Em 12 de Julho, em Estocolmo, durante a cerimónia de encerramento do passado Congresso Internacional foi anunciado que a próxima reunião seria em Roma.
Desta vez, a reunião será realizada sob o lema: "Deus Caritas est” o tema escolhido pelo Santo Padre Bento XVI para a sua grande Encíclica, Deus é amor que brilha em nossos corações e nos incentiva a cantar e a ser mensageiros da paz e da beleza.
A alegria de encontrar, de diferentes países e culturas, a alegria de cantar juntos, a redescobrir a alegria que todos nós precisamos uns dos outros aqui é um bom projecto”.
P.e Robert Tyrala, Presidente da Federação Internacional Pueri Cantores

Os Pueri Cantores de Ovar vão participar neste Congresso Internacional e esta será a primeira digressão do Coro ao Estrangeiro na qual não participarei como repórter/amador e colaborador na Imprensa Escrita. Por razões que  tem a ver com dificuldades financeiras, (já sentidas na última saída à Suécia), o Coro viu-se obrigado a prescindir da minha colaboração.
Para lembrar a última saída, que foi a Estocolmo, coloco neste Blogue algumas fotos da minha autoria.
António Mendes Pinto

                                               
A foto em cima mostra o Coro de Portugal na Suécia, no seu Concerto Individual.

As fotos que se seguem são do Concerto de Gala no qual participaram cerca de 4000 coralistas de várias partes do Mundo

No final destas Fotos leia a vida do Patrono dos Pueri Cantores



 A entrada do Edifício onde se realizou o Concerto de Gala. Uma Igreja Protestante
 
 


 
 
 
 


 
 








 

Encerramento do Congresso Internacional Pueri Cantores em Estocolmo

Brevemente serão colocadas na Página ao lado, mais fotos deste Congresso




Domingos Sávio
 Patrono dos Pueri Cantores

São Domingos Sávio nasceu próximo de Turim (Itália) em 1842.
Seus pais, Carlos e Brígida, eram fiéis cristãos, que procuraram dar boa educação aos seus filhos. Embora fosse costume naquela época comungar mais tarde, Domingos foi admitido à 1 ª Comunhão aos sete anos, devido à sua boa preparação. Entre os propósitos daquele dia figuram os seguintes: "Os meus amigos serão Jesus e Maria. Antes morrer do que pecar". E cumpriu-os.
Aos doze anos, seu pai apresentou-o a Dom Bosco. - Para que pode servir esta fazenda?, perguntou Sávio. - Para fazer um bom fato e oferecê-lo a Nosso Senhor. Entendido. Eu sou a fazenda e o senhor, o alfaiate: vamos fazer esse fato. Deste modo entrou Domingos no Colégio de Dom Bosco, chamado "o Oratório".
Um dia ouviu Dom Bosco dizer: "É vontade de Deus que todos sejamos santos. É fácil tornar-se santo, pois nunca falta a ajuda de Deus. Há grandes prémios para quem for santo". E aqui Domingos decidiu tornar-se santo.


Dom Bosco, seu confessor e director espiritual, ensinou-lhe que para ser santo não é preciso grandes penitências; basta cumprir a vontade de Deus e servi-lo com alegria. Para isso, é necessário suportar com paciência os aborrecimentos do próximo, converter em virtude o que é necessidade, cumprir alegremente o próprio dever e oferecer os próprios trabalhos pela salvação das almas.
Domingos tinha o seu temperamento e os seus arrebatamentos, mas aprendeu a dominá-los. Também passou pela crise da idade. Dom Bosco repetia-lhe: "Alegria constante. Cumprimento dos deveres sem desfalecimento. Empenho na piedade e no estudo. Partici-par nos recreios, que também se podem santificar". E tanto se esforçou este pequeno apóstolo que, segundo Dom Bosco, "Sávio levava mais almas ao confessionário com os seus recreios do que os pregadores com os seus sermões."
Domingos gostava muito de desporto e de cantar. Tinha uma voz maravilhosa. O Papa Pio XII nomeou-o patrono e modelo dos "Pueri Cantores" (meninos cantores) do mundo inteiro. Purificava a intenção: cantava só para agradar a Deus. Nas aulas estava sempre entre os primeiros. Até nisto queria dar exemplo. Sabia que cada minuto de tempo é um tesouro. Sabia que o tempo é o céu.
Interessava-se vivamente pelos seus companheiros. Aconselhava-os, corrigia-os, consolava-os, reconciliava-os, como aconteceu com dois que se tinham desafiado "de morte". Socorria-os. A um deu as próprias luvas, embora tivesse frieiras. Não tinha respeitos humanos. Era corajoso na profissão da fé. Não tolerava palavras inconvenientes e muito menos, blasfémias. Uma vez uns companheiros estavam a ver uma revista indecente. Arrancou-lha das mãos e rasgou-a aos bocados.
Praticou uma devoção terna e profunda para com a Virgem Maria. A ela entregou o seu coração. Vibrou com emoção quando em 1854 Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição. O seu amor a Jesus Sacramentado era extraordinário. Mal acordava de manhã, o seu pensamento voava para o sacrário. Gostava de ajudar à missa. Parecia um serafim cada vez que o fazia. Visitava frequentemente o "Prisioneiro do altar". Outro dos seus grandes amores foi o amor ao Papa. O Senhor premiou estes amores com graças e carismas muito especiais.
De repente, apareceu-lhe uma misteriosa enfermidade. Não se sabia do que provinha, mas as causas poderiam ser o rápido crescimento, o esforço no estudo - pois desejava ser um santo e sábio sacerdote e a tensão espiritual, no seu afã pela salvação das almas - outro dos amores de Dom Bosco - especialmente nas missões.
Quando a morte se aproximava, abriu os olhos e disse: "Que coisas tão belas estou a ver! A Santíssima Virgem vem buscar-me!" e assim expirou. Era o dia 9 de Março de 1857.
Foi canonizado por Pio XII em 13 de Junho de 1954.

                                      Ilustração e texto da Editorial Missões de Cucujães



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